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Concurso de escrita - "Uma aventura de Natal" (7)
Por Isilda Monteiro (Professora), em 2014/12/10313 leram | 0 comentários | 112 gostam
Parabéns, Beatriz Carvalho do 7.º B
Uma aventura nas férias de Natal
Era dia 18 de dezembro. Faltava apenas uma semana para o grande dia: o dia de Natal, um dos dias mais importantes do Ano. O dia em que toda a família se junta, em que a alegria reina e a árvore de Natal, seja qual for o seu tamanho, ilumina toda a casa com as suas luzes e efeitos.
Eu estava na escola, numa aula de português, quando a minha professora nos disse que iríamos escrever um conto de Natal. Então, todos nós nos pusemos a pensar no que iríamos escrever, com a nossa folha à frente e a mente em aberto à criatividade. Pus-me a pensar, a pensar, até que fechei os olhos e simplesmente adormeci! Sim, adormeci, ali mesmo na aula de português!
Quando acordei, sem saber como, por mais incrível que pareça, eu estava no Brasil. Vejam a minha sorte! Ir parar ao Brasil logo quando estava a chegar o Natal! O Natal, sem a neve branca e gelada que cobre os carros, as ruas e os telhados das casas, até mesmo sem aquele frio do Inverno, em que nos aconchegamos à beira da lareira em família, não é a mesma coisa.
Comecei a andar pelas ruas e só se via enfeites e mais decorações e mais luzes ali e acolá. E as pessoas? As pessoas estavam felizes, com roupas não de inverno, mas sim de verão! Até que uma menina passa por mim e diz-me:
- Feliz dia de Natal!
- O quê? Dia de Natal?
Foi exatamente a minha reação. Segundo a menina, tinha chegado o grande dia e eu estava completamente perdida, sem saber como voltar para casa. Tecnologia? Telemóveis? Nada! Ao que parece, naquele sítio, tinham uns costumes estranhos, mas compreensíveis «No dia de Natal ninguém utiliza qualquer instrumento de tecnologia e comunicação, para que larguem esses equipamentos e passem este dia com a família e aproveitem a magia do Natal».
Nada, não podia fazer nada para voltar, simplesmente esperar até ao dia seguinte e contactar os meus pais. Passei o dia todo na rua, a observar cada pormenor e as diferenças, a maneira como aquelas pessoas passavam o dia do Natal comparando com o das pessoas do meu país.
Andavam calmamente pelas ruas, muitos risos, muitas famílias a passear, cafés e lojas abertos e nada de confusão. Enquanto na minha cidade, se passava exatamente o contrário. Confusão, gritos por vezes por causa dos nervos para a preparação do dia tão especial e quase todas as lojas fechadas.
Chegou a noite, eu que estava com medo de ter frio, simplesmente tive calor. Estava uma noite quente, luminosa e sentia-se a alegria das pessoas que estavam com a sua família, aconchegadas. Olhei para o céu estrelado, cheio de estrelas que mais pareciam montes de brilhantes a iluminar um tecido azul-escuro, quando, de repente, vejo uma carruagem vermelha na minha direção.
Nesse mesmo momento ouço a professora a chamar-me:
- Nancy!? Nancy!?
Acordei! Olhei em volta e era um sonho, um sonho que acabou logo na melhor parte, como sempre! Mas apesar de tudo, aprendi que todos os países, com clima quente ou frio, têm a sua maneira de passar o Natal, cada um à sua maneira, mas todos muito, mas mesmo, muito felizes!

Beatriz Carvalho, 7.º B


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