Um Natal ao contrário | |
Por Francisco Peres (Professor), em 2014/12/05 | 381 leram | 0 comentários | 114 gostam |
Vou ver qual o motivo dos “anjos” estarem tão incomodados. | |
Numa noite calma e fria de Natal, Maria estava a preparar o delicioso bacalhau com natas quando ouviu o som de uma pedra a bater no telhado. -Não deve ser nada - disse ela. Quando esta e a sua família: os dois filhos, o marido, os pais e os irmãos estavam a saborear o jantar natalício, surgiu outro barulho, semelhante ao anterior. Maria associando, um barulho ao outro, levantou-se e exclamou: -Cheira-me a esturro! Vamos acabar de comer e vou ver qual o motivo dos “anjos” estarem tão incomodados. Acabaram de jantar e Maria, depois de lavar a loiça, foi investigar. Subiu ao telhado e não estavam lá as pedras. Ainda mais desconfiada ficou. Procurou vestígios, mas não viu nada que causasse aquele som. Ela lembrou-se, como estava uma noite pacífica, de ir dar um passeio, até podia ser que descobrisse o que provocou aquele ruído. Saíram todos porta fora e foram viela após viela até que, ao longe, viram um homem gordo, com um fato vermelho, uma grande barba, bochechas cor-de-rosa e um grande nariz - era o Pai Natal. As crianças correram atrás dele e este explicou-lhes que as renas estavam de folga e daí usar a tática de bater com pedras nos telhados para ver se estava alguém em casa. A família, compreendendo tudo, lamentou tê-lo feito perder tempo e ofereceu-se para o ajudar na sua tarefa. O Pai Natal nem pensou duas vezes e disse que sim. - Ho! Ho! Ho! E lá foram eles, de casa em casa, satisfazer as pessoas e viver a experiência das suas vidas. André Rêgo, 6º C n.º 2 | |
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