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«Pedaços de Ternura»
Por Franklim Silva (Professor), em 2012/03/212439 leram | 0 comentários | 1261 gostam
Sob o mote «Pedaços de Ternura», os alunos do 9.ºC escreveram as suas crónicas.
Sob o mote «Pedaços de Ternura», os alunos do 9.ºC escreveram as suas
crónicas.

                         I- Pedaços de Ternura

   No verão passado, fui passar uma semana de férias com os meus pais e com a minha irmã, ao Gerês. Em pleno mês de agosto, o sol esquentava e, com tanto calor, a viagem de carro, que dura cerca de uma hora e meia, tornava-se um pouco aborrecida. Para me distrair, passei a olhar para a paisagem e reparei que, ao longo do percurso, havia muitas tabuletas com o nome das freguesias, nomes estes que eram um pouco esquisitos, tais como: Moçomorto, Bezerral, Colo do Pito, Entalada, Rego do Azar, Regato da Coitada, Teso, Amarelos, Venda da Gaita, Paneleiro de Baixo, Cemitério dos Porcos...
   Após tanta variedade de nomes estranhos, fiquei a pensar… Como foi possível alguém dar estes nomes a uma freguesia. Porque será que se chamam assim? Serão “pedaços de ternura” escolhidos por alguém? Talvez. Provavelmente lembraram-se destes nomes pelo facto de estarem comovidos com algo relacionado… Eu é que não queria morar num sítio chamado Paneleiro de Baixo!
   E, finalmente, cheguei ao Gerês e esqueci o assunto.
Diana Lamas, nº2 9.º C
            
                         II- Pedaços de Ternura

   Quando saio da escola, pelas cinco horas da tarde, encontra-se à frente da escola uma enorme confusão: carros parados na passadeira com o objetivo dos filhos não se perderem pelo caminho, ou seja, desde a saída da escola até à entrada no carro; as camionetas que passam com muita dificuldade perante o trânsito caótico e, como também não poderia deixar de ser, as “mamãs” e os “papás” mesmo muito próximos da saída da escola, à espera que os seus filhos saiam, ansiosos por lhes darem um grande beijinho e perguntarem como lhes tinha corrido o dia ”tão longo e doloroso”.
   E é toda esta confusão que se forma perto da escola, todos os dias e à mesma hora! Todos os dias se repete a mesma coisa! Quando saio da escola, ouço sempre uma mamã a perguntar ao seu filho: ”Então, meu amor, …como correu a escola?”, “Dá cá uma beijoca à tua mamã…”, “Já recebeste algum teste?”, ”Anda, vamos para casa, meu amor!”…
   São pedaços de ternura e de amor que se espalham pelo ar e geram a maior confusão!

Inês Ferreira, nº6 9ºC

                        III- Pedaços de Ternura

   As padarias começam-se a encher à hora do lanche, já quase que não há cadeiras disponíveis. Os empregados de mesa andam de lado para lado com os bolos para as mesas, ouvem-se pessoas a dizer “Que delicioso!”.
   Mas passado algum tempo, vão para o ginásio queimar calorias, fazem dietas loucas e até que se tornam vítimas de anorexia e bulimia. Viram-se para os amigos e dizem: “ Estou um bocado mais gorda! Tenho de fazer dieta!”.
    Tudo fica mais difícil, quando os próprios amigos não as ajudam e essas pessoas sentem-se abandonadas e rejeitadas. Com o apoio dos amigos, começam a sentir-se melhor, conseguem curar a sua doença e seguir a sua vida.
    São Pedaços de Ternura que as pessoas sentem com a ajuda dos seus amigos e, assim, ganham coragem para enfrentar uma nova vida.
    Esta crónica, “Pedaços de Ternura”, é para essas pessoas.

Domingos Xavier Maia Leite, nº3 9ºC


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