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A rota do poeta
Por Franklim Silva (Professor), em 2013/04/30767 leram | 0 comentários | 180 gostam
Texto vencedor do Concurso literário: "Uma imagem vale mais que mil palavras"

   Lá ao fundo, avistam-se as ondas que arranham os céus e que batem, caem e se misturam com a espuma branca e gélida. O céu, calmo, tingido de azul e branco, principia o amanhecer, que, certamente, acalmará a paisagem e aquele mar, agitado, impetuoso, convicto dos seus movimentos.
   Mais de perto, vemos um farol, acompanhado de uma espécie de casinha, provavelmente refúgio de muitos marinheiros, pescadores e capitães, em dias de tempestade. Por que não dos poetas?
   Tal como os marinheiros, os poetas também se aventuram e tentam encontrar as suas próprias rotas, as da palavra certa, a que melhor traduz o fascínio da fúria e do rancor do vento e da água, afinados como num concerto sinfónico. Tudo isso é a imaginação e a capacidade do artista. Tudo isso é a sua visão, é ser mais alto... é ser poeta.
   É o mar, este mar vigoroso e majestoso, o maestro inspirador de tal espetáculo artístico. É a sua liberdade inspiradora que se depara diante dos olhos do poeta e lhe dita o caminho que as suas palavras devem seguir. Essa é a rota que a sua pena traça...

Maria de Fátima Magalhães, 9.º D


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