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Dia da Mulher - 8 de março
Por Isilda Monteiro (Professora), em 2017/03/22483 leram | 0 comentários | 103 gostam
Amália, Aurélia, Maria João, Paula, Rosa, Sophia e Teolinda são mulheres portuguesas que merecem a nossa admiração.
Amália Rodrigues

Amália Rodrigues nasceu em Lisboa, a 1 de julho de 1920 e aí morreu, a 6 de outubro de 1999.
Foi uma fadista, cantora e atriz portuguesa.
Ficou conhecida como «a voz de Portugal» e «a Rainha do Fado». Apareceu em muitos programas de televisão internacionais, em que, para além do fado, também cantava outros estilos musicais, nomeadamente o contemporâneo, o fado-canção e música de origem internacional.
Amália está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses mais famosos internacionalmente.


Aurélia de Sousa

Aurélia de Sousa foi uma pintora, que nasceu em Valparaíso, no Chile. Mudou-se para Portugal quando tinha apenas 3 anos. A partir daí, começou a morar junto ao Rio Douro, no Porto, com o seu pai, que faleceu quando ela tinha 8 anos.
Com 16 anos, Aurélia de Sousa começou a ter aulas de desenho e pintura com António da Costa Lima. Em 1893, entrou para a Academia de Belas-Artes do Porto. Em 1898, ela mudou-se para Paris onde frequentou a Academia Julian.
Entre as suas principais obras, as mais conhecidas são Santo António, Cena Familiar e o seu Autorretrato.
Morreu a 26 de maio de 1922, com 55 anos, no Porto.


Maria João Pires

Maria João Alexandre Barbosa Pires é uma pianista portuguesa, naturalizada brasileira em 2010 e reside no Brasil desde 2006, em Salvador, no Estado da Baía.
Nasceu em 23 de julho de 1944, em Lisboa.
Aprendeu desde muito cedo a tocar piano: aos 5 anos deu o seu primeiro recital e aos 7 anos tocou publicamente concertos de Mozart. Com apenas 9 anos recebeu o prémio da Juventude Musical Portuguesa.
Entre 1953 e 1960, frequentou o Conservatório de Música de Lisboa tendo como professor Campos Coelho. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro em Munique com Rosh Schmid e depois em Hannover com Karl Engel.
Em 1970, torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o prémio do Concurso Internacional do bicentenário de Beethoven, realizado em Bruxelas.
Em 1989 ganhou o Prémio Pessoa e em 2015 venceu um dos prémios mais importantes da música clássica que é o prémio Gramophone na categoria “ Concerto” (equivalente aos Óscares dentro da música clássica) pela interpretação dos concertos para piano n.º 3 e n.º 4 de Beethoven.
Nas suas digressões, interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms e deu e continua a dar concertos em todo o mundo com orquestras de renome.


Paula Rego

Maria Paula Rego é uma pintora portuguesa que nasceu em Lisboa, a 26 de janeiro de 1935.
Incentivada pelo pai a prosseguir as artes fora do país após vários professores lhe elogiarem a pintura, Paula Rego partiu para Londres onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956. Lá, conheceu o pintor Victor Willing, com quem se casou em 1959. Torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian numa pesquisa sobre contos infantis, em 1975, e participa com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910.
Volta à pintura, retratando o mundo intimista e infantil, com figuras de um teatro de crianças do seu marido.
Mais tarde, ganhou o Prémio Autores de 2010 e ficou conhecida pelas suas obras, sendo as mais conhecidas «The Lesson» e «Looking Back», quadros vendidos em leilões.


Rosa Mota

Rosa Maria Correia dos Santos Mota nasceu no dia 29 de junho de 1958, no Porto.
Tem 1,57 m de altura e pesa 45 kg. É uma ex-atleta portuguesa, campeã olímpica a nível mundial da maratona. Tornou-se conhecida principalmente pelas suas prestações em provas dessa modalidade, sendo considerada uma das melhores corredoras do século XX.
Representou vários clubes e recebeu diversas medalhas de ouro, ganhando não só provas como também campeonatos.
Rosa Mota deixou de competir, pois sofria de ciática (uma infeção no nervo ciático), tentou combater esse problema, continuando a colecionar os seus troféus, mas numa maratona em Londres, já não conseguiu terminar a corrida e foi obrigada a abandonar a competição e a retirar-se do atletismo.
Apesar do seu problema, continuou ligada ao desporto promovendo maratonas, sendo a mais famosa a corrida para combater o cancro da mama.
Atualmente, Rosa Mota com 59 anos, tem um historial de sucesso na sua modalidade, devido ao seu esforço e talento.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, a 6 de novembro de 1919 e morreu em Lisboa, a 2 de julho de 2004.
Foi e é uma das mais importantes poetisas portuguesas. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante prémio literário da língua portuguesa, o «Prémio Camões», em 1998. Algumas das suas obras mais conceituadas foram «A fada Oriana», «O Cavaleiro da Dinamarca» e «O Bojador».
O seu corpo está no Panteão Nacional desde 2014, junto dos mais famosos portugueses internacionalmente e tem uma biblioteca com o seu nome em Loulé.


Teolinda Gersão

Teolinda Gersão é uma escritora e professora universitária portuguesa que nasceu em Coimbra, a 30 de janeiro de 1940.
Além de três anos na Alemanha, viveu dois anos em São Paulo e conheceu Moçambique, lugar onde decorre o romance de 1997, «A Árvore das Palavras».
Recebeu vários prémios pela sua qualidade na escrita como o Prémio P.E.N., Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco e o Prémio Máxima de Literatura.
As suas obras mais conhecidas: «A Casa da Cabeça de Cavalo» (1995); «O Silêncio» (1981); «O Cavalo de Sol» (1989) e «Histórias de Ver e Andar» (2002).

Inês Perdigão e Mariana Perdigão, 8.º B












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