Uma aventura nas férias de Natal | |
Por Isilda Monteiro (Professora), em 2013/12/16 | 768 leram | 0 comentários | 166 gostam |
Esta é a história de como eu viajei no tempo para o passado. | |
Era sábado, estava uma manhã de sol e era véspera de Natal. Eu e a minha família tínhamos ido a um museu muito antigo. Era um local que continha máquinas mais velhas do que os meus próprios avós, mas houve uma delas que me impressionou e me atraiu como um íman gigante. Tinha um aspeto castanho, antigo e era muito grande. Na minha ideia, aquela máquina fazia-me lembrar uma carroça. Mas pelo que percebi era uma máquina antiga que ajudava a fazer roupa. Aproximei-me cautelosamente e dei uma olhadela àquela beleza. A minha curiosidade aumentava cada segundo que passava, eu dava um passo e mais um passo, cada vez mais perto daquela antiguidade. Até que cheguei a tocar-lhe com a pontinha do meu indicador direito. E o que aconteceu? O melhor e o mais impressionante que alguma vez me tinha acontecido: viajei no tempo! Sim, eu viajei para o passado, onde tudo era diferente, antigo, velho, mas o que mais me impressionou foi a maneira como aquele povo preparava o Natal! A alegria reinava nas pessoas; os efeitos de Natal destacavam-se em toda aquela vila. O que me encantou mais foi ver as famílias a convidarem as crianças abandonadas a passar o Natal com elas. Era um ato muito bondoso da parte daquela gente. De repente, lembrei-me: “Onde é que eu estou?” Acalmei e pensei na última coisa de que me lembrava: ter tocado naquela máquina do museu. “É isso! A máquina… A culpa de tudo isto era da máquina!”. Bem, eu tinha de encontrar a máquina para poder voltar ao presente. Eu não queria perder o Natal, o da minha época, claro. Comecei a andar de loja em loja e cada vez apreciava mais a forma como aquele povo preparava a Noite de Natal. Entretanto, encontrei-a! Corri na sua direção até que me apareceu o dono da dita máquina à minha frente. Contei- -lhe o que me tinha acontecido, para que ele me deixasse tocar-lhe, mas era pouco provável que ele acreditasse em mim. Então, esperei que se distraísse e, antes de regressar ao presente, olhei mais uma vez o que estava à minha volta. Não perdi mais tempo e voltei ao presente. As imagens daquela aventura permaneceram na minha cabeça para sempre. Com esta experiência, aprendi que o Natal é uma época de alegria e de bondade para uns e de tristeza para outros. E por isso aproveitei bem o meu Natal com a minha família e amigos, pois este é um momento especial! Pseudónimo –Sissi; nome verdadeiro: Beatriz Carvalho, 6.º B | |
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