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| Eu tinha saudades de tudo | ||
| Por Isilda Monteiro (Professora), em 2013/01/29 | 604 leram |  0 comentários |  174 gostam | |
| Luís Dias nasceu em Vila Verde, Braga, a 20 de Fevereiro de 1946. Veio viver para Lavra em 1970. Foi para a guerra colonial em Angola, em 1967, obrigado pelo governo de Salazar. Sara e Leonor entrevistaram este ex-combatente português. | ||
 Luís Dias nasceu em Vila Verde, Braga, a 20 de Fevereiro de 1946 e veio viver para esta vila de Lavra em 1970. Como militar despediu-se de Portugal (metrópole) em 1967, para ir defender a sua nação e, assim, lutar na guerra colonial em Angola, obrigado pelo governo de Salazar. Sara e Leonor entrevistam Luís Dias, ex-combatente português, em Angola. Gostava da farda que usava? R: Que remédio eu tinha! Não tinha outra solução a dar… Como era essa farda? R: Em Espinho era verde e em Angola era camuflada. Qual foi o acontecimento que mais o marcou? R: O que mais me marcou foi a saída de Lisboa para Angola, no navio de Vera Cruz, com 4 mil homens. Onde é que dormia durante a vida militar? R: No aquartelamento. Por vezes no quartel, outras vezes ficava no mato, no chão. Enquanto lutava, pensava na sua namorada? R: Claro, pensava nela desde que acordava até à hora em que adormecia. Com que frequência escrevia à sua namorada? R: Muitas vezes, praticamente todos os dias. Algum familiar foi consigo para a tropa? R: Comigo não, mas já tinha um irmão na Guiné-Bissau, o meu irmão António. Quando é que voltou para Portugal? R: Voltei no dia 17 de Setembro de 1969. Qual foi a sensação de voltar a ver a sua namorada e a sua família? R: Foi uma alegria! Eu tinha saudades de tudo, estar com a minha família toda foi uma alegria. Leonor Rodrigues e Sara Macedo, 8.ºB | ||
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