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Dançar é escrever um poema com os pés
Por Carolina Brito (Aluna, 6ºD), em 2014/01/221384 leram | 1 comentários | 238 gostam
Carla Moreira, responsável pelo grupo Attitude, dá aulas de dança, no ginásio da nossa escola.
LAVRANDOPA'LAVRA (LPL) –Ser professora de dança foi um sonho desde criança ou pensava ter outra profissão?
CARLA MOREIRA (CM) – Não, nunca pensei ser professora de dança. O meu sonho era ser jornalista, até tirei o curso.
LPL – Há quanto tempo dá aulas de dança?
CM – Há 16 anos!
LPL – Como lhe surgiu o nome “Attitude”?
CM – Ora bem, o nome “Attitude” surgiu porque, na minha maneira de ver, attitude é o ingrediente essencial para quem quer ser bailarino, coreógrafo ou qualquer outra profissão. Tendo uma boa “Attitude”, consegue-se ir longe, penso eu.
LPL – Qual é o seu estilo de dança preferido?
CM – Tudo o que é dança eu gosto. Tudo o que é movimento corporal eu gosto.
LPL – Qual é o artista ou o grupo, no mundo da dança, que mais admira? Porquê?
CM – Sou fã dos “jabbawockeez” que é uma “crew” de danças urbanas. Gosto muito de nomes atuais da dança, porque são pessoas que, quando dançam, são a minha inspiração.
LPL – Qual é o estilo de dança preferido para ensinar?
CM – Gosto de ensinar todos os estilos desde que o “feedback” seja positivo, ou seja, se o grupo de alunos que está atrás de mim gostar de dançar danças urbanas, eu gosto de lhes ensinar, se o aluno que está atrás de mim preferir salsa ou samba, eu também gosto.
É uma questão de “feedback” das pessoas com quem estou a trabalhar.
LPL – Qual foi o espetáculo que mais gostou de ver interpretado pelos seus dançarinos?
CM – Gostei muito do “Made in Portugal”, pois deu-me muita alegria em fazer, e é dos mais recentes. Também gostei muito da “Tv Attitude” porque acho que foi dos espetáculos mais bem conseguidos até à data.
LPL – Visto que tem grupos de idades muito diferentes, qual é aquele que lhe dá mais trabalho a nível de coreografias?
CM – Dão trabalho de forma diferente. Os jovens aprendem, mais rápido, as coreografias, os idosos não aprendem com tanta rapidez, mas todos os grupos são bons de trabalhar e todos os grupos dão gozo. Gosto de trabalhar com todas as idades, trabalhar com pessoas acho que é o essencial.
LPL – No meio de tantos alunos com quem já trabalhou, houve algum que escolheu ser dançarino profissional?
CM – Tenho um grupo de alunos que, neste momento, são professores de dança, bailarinos profissionais e coreógrafos. Há muitas pessoas que já não andam nos “Attitude”, mas exercem profissões relacionadas com a dança.
LPL – Gostava que as suas filhas seguissem esta profissão?
CM – Elas é que sabem!
LPL – No seu caso, considera que é fácil conciliar as obrigações familiares com as profissionais?
CM – É complicado, mas não é impossível! É complicado porque temos horários diferentes, para além das aulas temos espetáculos, para além dos espetáculos, temos ensaios extras e, depois, temos as formações, os workshops… Ainda temos de andar sempre atualizados. Não é fácil, mas com um bom apoio familiar, consegue-se.
LPL – Por último, que conselho daria a um/a jovem que deseja ser dançarino/a profissional?
CM – O conselho que eu dou a todos os jovens é que sigam sempre os seus sonhos, nunca desistam porque nada na vida é impossível. Agora, quando fizerem as coisas, tentem fazê-las sempre o melhor que consigam, fazê-las bem, não as fazer por as fazer.
Ser dançarino é como uma outra profissão qualquer, com a diferença que o corpo será o instrumento de trabalho, por isso, têm de o cuidar bem, tratar bem da vossa alimentação, da vossa força, da vossa resistência, da flexibilidade. Enfim, ter atenção a esses pormenores.
De resto, ser dançarino em Portugal não e fácil, mas não é impossível, há muita gente a trabalhar no mundo da dança e cada vez há mais gente que o deseja. Sigam o vosso sonho.
LPL – Muito obrigada. Muito sucesso para os seus espetáculos!
CM – Obrigada!

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Comentários
Por Joana Pereira (Aluna, 6º D), em 2014/01/24
Adoro a escola de dança Attitude é a melhor. :)

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