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| CONCURSO DE POESIA - 2012 | |
| Por Franklim Silva (Professor), em 2012/06/12 | 767 leram |  0 comentários |  181 gostam |
| Alunos vencedores, do 3.º Ciclo, do CONCURSO DE POESIA - 2012 | |
| ALEGRIA Encontraram-se pelo caminho Um rico e uma criança, Um tinha dinheiro O outro alegria e esperança. Disse -lhe o menino: sem alegria não se é feliz. E o rico afirmou: "isso é o que o menino diz". O menino pegou-o pela mão E foram os dois passear, O rico percebeu então Que a alegria tinha de se conquistar Pediu ao menino para o ajudar E foram os dois a alegria procurar. Foram os dois exploradores De um mundo diferente . Descobriram a alegria, a arte de se estar contente. Helena Dias - (Ana Catarina Lopes 7.º A) SÁDICA INSÓNIA, SENTIMENTO AGRIDOCE Um dia, a insónia me tocou, Penou-me, não me largou, Fez-me olhar o céu e as nuvens, A escuridão terna, satisfatória, Fez-me sentar à janela e olhar Aqueles que chegam, Aqueles que partem, Os caminhos que levam e os sentimentos que albergam. Um dia, um costume me abalou, Sento-me agora à janela, Nas noites mais frias de Inverno, Porque é o vício que corre em mim, Alegre, sim. Mas serei eu aquela, Aquela, A que vive da vida dos outros, E se sente bem assim? Um dia, a insónia me tocou, Um costume me abalou, E agora não parei mais, Porque a alegria é de mais. Ah, alegria sádica a minha, Nem para mim sou boa, Fiz-me assoberbar o que é dos outros, Deixei de ser e passei a ver, Mas sinto-me bem, Alegria ímpar, Pesada e vagarosa, Como se vivesse de uma prosa, E pintasse o mundo como meu. Ah aquilo, Aquilo, E daquilo que eu gosto, Pois as pessoas que cantam de noite Apagaram o meu vazio, Rio. Rio, pois, apesar de tudo, são vidas miseráveis as dos outros, Que não veem o mundo como eu, Mas que um novo alento me trazem, Uma nova esperança me dão Na alegria de as observar E de nas suas vidas encontrar Algo que me reacende a magia de sonhar... Sonho - (Cristina Beleza 8.° C) | |
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