Alimentação saudável | |
Por Anabela Pinto (Professora), em 2016/10/18 | 730 leram | 0 comentários | 172 gostam |
Somos o que comemos: metade das causas de doença e morte estão ligadas a hábitos alimentares. | |
“Somos o que comemos”: a frase é antiga, mas continua a fazer todo o sentido na atualidade.Por motivos variados, nem sempre temos a alimentação mais saudável, com consequências diretas na nossa saúde. Dados, agora revelados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), indicam que metade das causas de doença e morte em Portugal estão diretamente relacionadas com a alimentação. O consumo excessivo de sal e de açúcar é apontado com um dos principais fatores de risco.“Pelo menos metade das causas de doença e de morte têm relação direta com a alimentação, sobretudo com o excesso de sal, mas também o excesso de calorias, as gorduras de fabrico industrial e o açúcar” afirmou Francisco George, diretor geral de Saúde, numa conferência sobre o Plano Nacional de Saúde, no início da semana. Francisco George deixou um alerta preocupante: quase metade dos portugueses adultos sofrem de hipertensão, com o consumo excessivo de sal a ser apontado como a principal causa de tão elevados índices para esta doença Mas como mudar esta situação? Que consequências futuras existirão se esta tendência permanecer? Uma das metas do atual Plano Nacional de Saúde passa pela diminuição da mortalidade precoce, ou seja, antes dos 70 anos. O aumento da esperança de vida saudável (Esperança de Saúde) aos 65 anos passaria nos homens a ser de 12,9 anos e de 11,7 anos nas mulheres. Um dado curioso sobre a esperança média de vida para homens e mulheres indica que, muito embora as mulheres vivam em média mais anos que os homens, a sua qualidade de vida diminui a partir dos 65 anos. Ora, para se conseguir de facto a diminuição efetiva da mortalidade precoce, os hábitos saudáveis terão de estar enraizados desde tenra idade. Para isto, um dos objetivos do Plano Nacional de Saúde para o futuro passa pelo controlo da obesidade na população infantil, na esperança que não haja um aumento dos valores atuais. Adaptado de Greensavers, 13/10/16 | |
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